Eu tenho que começar reconhecendo o meu erro. No artigo anterior eu informei que a eleição de Bergoglio foi "o resultado de reuniões secretas que cardeais e bispos, organizados por Carlo Maria Martini, realizaram por anos em St. Gallen, Suíça", como declarou em tom de vanglória um dos conspiradores, o Cardeal Dannnels. Eu então disse que tal conspiração modernista invalida a eleição de Bergoglio.
Um leitor, canonista, com razão, corrigiu-me: "... As convenções que acontecem entre os eleitores do conclave não produzem a nulidade da eleição. Ainda mais, se feita antes do conclave. Existem inúmeros precedentes, muitos no final da Idade Média e também durante a Renascença, pelo menos os mais conhecidos. Também possíveis irregularidades processuais da eleição, das quais se ocupou Socci, poderiam ter qualquer relevância apenas se algum interessado (ou eleitor) tivesse protestado. Algo que podemos excluir positivamente já que não houve a recusa de prestar obediência por parte de nenhum cardeal. Isto, naturalmente, não torna os fatos mencionados como moralmente dignos, mas aí já é outra questão.
Na sequência da assinatura.
Portanto estamos diante de um Papa que não podemos estimar – visto que foi eleito com estes truques e cumplicidade – mas é legítimo. Todavia um outro leitor, estimulado pelo mesmo artigo, me envia um blog com uma notícia digna de nota:
Quando, em Fevereiro de 2013, o Papa Bento XVI renunciou de modo súbito e inexplicável, o IOR tinha sido excluído da rede SWIFT. Assim, todos os pagamentos do Vaticano se tornaram impossíveis e a Igreja foi tratada como um Estado-terrorista (secondum América) como o Irã. Era a ruína econômica, bem preparada por uma violenta campanha contra o IOR e que foi confirmada pela abertura de investigações criminais da justiça italiana (que nunca deixa de obedecer a certas ordens internacionais).
Poucos sabem o que é a SWIFT (Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication): em teoria, é uma "clearing house" (câmara de compensação) mundial que une 10500 bancos espalhadps por 215 países. Na verdade, é o centro mais oculto e exclusivo do poder financeiro globalista-americano, o centro de resgate sobre o qual se apoia a hegemonia do dólar, o meio mais poderoso de espionagem econômica e política (em prejuízo especialmente de nós, europeus) e o meio mais temível com o qual a rede financeira global esmaga as pernas dos estados que não a obedecem.
O Banco Central do Irã, por exemplo, por pressão judaica, foi excluído da rede SWIFT em retaliação ao alegado programa nuclear. Isto significa que o Irã não pode mais vender seu petróleo em dólares, que seus cartões de crédito não valem no exterior, e que nenhuma transação financeira internacional pode ser conduzida por Teerã, exceto por dinheiro vivo e na clandestinidade, sob formas ilegais de acordo com a ordem internacional. Em 2014 o banco francês BNP Paribas foi condenado pela "justiça" a pagar (para os EUA) 8,8 milhões de dólares por ter ajudado Teerã a contornar o bloqueio da SWIFT.